DEFINIÇÃO E AVACALHAÇÃO
“Todo mundo quer ir direto para a ideação, o show, o espetáculo, e isso foi mal difundido, por isso chegamos aonde chegamos.”
O olhar criativo e multidisciplinar dos Designers se popularizou especialmente pela capacidade de gerar ideias e resolver problemas de modo colaborativo e convergente. Propagado como uma "fórmula mágica”, a falta de técnica e a obsessão pelas respostas acabaram desvirtuando as metodologias e o próprio processo criativo.
SIMILARIDADES COM O KUNG FU
“O Kung Fu não é apenas sobre lutar, da mesma forma que o Design Thinking não é apenas sobre aplicar uma metodologia. São coisas que vão muito além.”
Como um canivete suíço, as metodologias devem ser adaptadas para servir aos interesses e objetivos específicos, e por isso a abordagem holística e a flexibilidade são elementos fundamentais. Também é preciso lembrar que os momentos de descoberta e geração de ideias são apenas algumas etapas de contextos e objetivos mais amplos.
A PRÁTICA (PARA ALÉM DO POST-IT NA PAREDE)
“Quando você apresenta uma metodologia sólida de Design Thinking, todo mundo fica encantando com as possibilidades que ela traz.”
A premissa principal do DT é a conexão com o problema, e não com a solução. Tão importante quanto dominar a técnica, é fundamental manter uma mentalidade exploratória sem vieses nem apegos, e que abrace as incertezas como etapas de um processo que, rapidamente, deverá ser convertido em protótipos e gerar novos ciclos de participação.